Ano de criação | 2017 |
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Dimensões | 30 L × 40 A × 30 P cm |
Tipos de arte | pintura |
Estilo | arte abstrata |
Gênero | pintura mitológica |
Materiais | acrilo, tela de pintura |
Método de embalagem | Embalagem de papelão |
Esta obra de arte retrata a natureza intrincada e fragmentada do eu humano. As cores vibrantes e as formas geométricas se juntam para formar um rosto, mas os elementos desconexos sugerem as camadas complexas de identidade que cada indivíduo carrega. A peça simboliza como influências culturais, experiências pessoais e interações sociais moldam quem somos, criando um mosaico único que é belo e enigmático.
Minha busca artística é uma odisséia pelas formas espirituais que tecem a tapeçaria da civilização contemporânea. Cada traço na tela é um sussurro, um reflexo matizado da intrincada interação entre o tangível e o intangível. É uma narrativa que se desdobra em matizes e sombras, transcendendo os limites da percepção convencional. Como curador de narrativas espirituais, mergulho nas dimensões invisíveis da nossa existência, capturando a essência do intangível em forma tangível. Através da minha arte, convido o espectador a embarcar numa viagem de introspecção, a navegar no labirinto da consciência. Na fusão de pigmentos e paixão, o meu trabalho procura evocar a contemplação e desencadear um diálogo sobre o espírito em evolução dos nossos tempos. É uma ode às nuances sutis da nossa humanidade compartilhada, uma sinfonia visual que ressoa com os ecos da nossa alma coletiva. As minhas pinturas não são apenas composições; são portais, convidando o observador a transcender o superficial e mergulhar no profundo. Nesta narrativa em constante evolução da minha odisseia artística, aspiro criar uma harmonia ressonante entre o visível e o invisível, o material e o etéreo. Através do caleidoscópio de formas espirituais, minha arte convida você a percorrer os corredores da sua própria consciência e descobrir a beleza profunda que reside no coração da nossa existência. A arte, na sua forma mais pura, existe para o bem da própria arte. Domine sua linguagem ou opte por embarcar em uma jornada de autoexpressão que é exclusivamente sua – faça você mesmo a arte. Na intrincada dança entre os reinos virtual e físico, a sabotagem do eu serve para ampliar o abismo entre estas duas dimensões. A minha exploração artística investiga o enigma do movimento livre e irracional – uma exploração irrestrita que questiona os próprios componentes da liberdade nos processos criativos. O que constitui a essência dos processos livres? É a libertação no movimento, a liberdade de pensamento ou a potente fusão de ambas? Integrar a liberdade de movimento e a negligência no processo criativo torna-se um equilíbrio delicado – uma compreensão ampla do todo, mantendo a clareza sobre a narrativa que se desenrola na interação com o mundo. Descobri que a integração do movimento livre encontra ressonância através da inteligência muscular. Treinar o corpo para se mover em sincronia com a interação inconsciente torna-se uma chave, embora a mente continue a ser um orquestrador central nesta sinfonia artística. O ápice da minha jornada espiritual materializou-se na capacidade de atravessar espaços do passado existindo plenamente no presente. Tendo experimentado a presença simultânea em dois quadros temporais, afirmo que a presença é o único assunto digno de nossa responsabilidade. Ele dá origem ao passado e molda o futuro. Ao despertar para a consciência, fiz um juramento de valorizar os sentimentos que acompanham o aprendizado – a mais preciosa de todas as emoções. Observar-se durante a aquisição de novos conhecimentos, reconhecer a intrincada trama de emoções e nutrir uma mentalidade construtiva tornam-se fundamentais. Em essência, nosso propósito nesta terra está destilado nessas experiências. Defendo a libertação do mal-estar social que desumaniza. Compare a essência de estar dentro e além do pensamento. Contemple a linguagem primordial do pensamento antes da aquisição da linguagem falada. Nesta introspecção reside o antídoto para as doenças desumanizantes que afligem a nossa cultura social. Afinal, minha arte não é apenas uma manifestação visual; é um manifesto para reivindicar a autenticidade da existência humana, transcendendo os limites do tempo e abraçando a profunda responsabilidade da presença.