“Acho que desde criança, ouvindo o violino da minha avó, brincando entre as esculturas do meu avô, comecei a desenvolver minha criatividade e curiosidade. Lembro que quando criança pedi de presente ao meu avô um carrinho de brinquedo, ele me deu um tijolo de barro e disse: ‘você pode fazer todos os carros que quiser!’ Fiquei muito decepcionado. Pensando agora nesses episódios, sorrio e também acredito que minha carreira começou naqueles anos. Sempre estive profundamente envolvido com arte. Minha mãe, também artista e professora de artes, sempre me incentivou a ousar e a usar todos os tipos de materiais e cores, a frequentar artistas, exposições e museus com um olhar curioso e não crítico, me forneceu um guia e me permitiu conhecer compreender que o confronto leal sem julgamento é uma chave de leitura da arte para o artista. Há alguns anos deixei meu trabalho como designer de interiores para me dedicar principalmente às artes. É aqui que encontro mais satisfação e liberdade para me expressar. Mudei-me para Londres e aluguei um estúdio com outros artistas, o que me proporcionou grande exposição e aprendizado. Tenho convicção de que a pesquisa contínua, nunca se sentindo completamente alcançada, a experimentação, ousar, é um caminho que tem começo mas nunca terá fim. Para mim, essa é a verdadeira essência da arte, sempre mudando e evoluindo sem fim"
2021, Itália, Florença, Bienal de Florença, "Eternal Feminine | Eternal Change" 2023 Itália, Pescara, Castelo De Sterlich - (Museu de Artes) -, "Violentia-Ae"