Outono jovem

Eu te espero no final do verão, minha bela Senhora do Crepúsculo, teus arrepios laranjas desconfiados, temperado com as flores de almíscar. Sob carvalhos e bétulas me deitarei, questionando meus desejos, Eu vou assistir as folhas caírem voando, através de horizontes coloridos de vermelho como o fogo. Nuvens cinzentas lançam sombras em nossos rostos, Eu sou purificado pela chuva torrencial, Que cai com esperança para cobrir os rastros da nossa solidão e da nossa dor. E tal sabedoria que você traz para nós Senhora, das coisas que morrem para nascer, seus ventos gravam melancolia em nossas janelas enquanto dançamos ao som de trompas de âmbar. O Sol agora aquece a seu comando, as rosas, murchas, secas no calor, todos inclinam suas cabeças e não protestam para ser o palácio para os teus pés. Nós quebramos em melodias obscuras, Céus suaves abraçam o rei de setembro, em crepúsculos e em terrenos bonitos demais para colher Como o rouxinol lamenta, mas canta. Somos embalados pelo pôr do sol ardente, Hipnotizado pelos tons do seu cabelo. Aguardo-te Senhora Outono, agora que o verão se foi.