Estrada infinita para horizontes distantes

Nesta estrada infinita entre o céu e a terra, Hervé Ramboz leva-nos numa cativante viagem urbana. A presença distante da mulher desconhecida, com o guarda-chuva vermelho, sempre fora de alcance, acrescenta um toque de mistério e nostalgia. Em preto e branco, a cena ganha uma dimensão atemporal. As linhas estruturadas da ponte e dos arranha-céus contrastam fortemente com o céu aberto, criando um equilíbrio entre a arquitetura urbana e a liberdade da paisagem. Esta obra evoca não só a magnificência das estruturas urbanas, mas também a eterna busca do viajante pelo desconhecido.