Ano de criação | 2023 |
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Dimensões | 40 L × 60 A × 1.5 P cm |
Tipos de arte | fotografia |
Estilo | fotografia colorida |
Gênero | nu artístico |
Método de embalagem | tubo |
“Aquele que descobre” é um título que poderia deixar espaço para a imaginação, mas quem realmente descobre aqui é a luz, protagonista ativa desta série. A luz destaca o sujeito – o corpo – num jogo íntimo e complexo. É ela quem decide o que revelar, focando nos detalhes, nas curvas, nos fragmentos de pele, enquanto o resto permanece envolto em trevas. Nesta narrativa, porém, a escuridão também desempenha um papel fundamental. Um verdadeiro co-protagonista, que protege e esconde, criando um espaço onde a imaginação do espectador pode circular livremente. A escuridão torna-se o território onde o que não se mostra assume a mesma força que o que a luz descobre. A história que conta é feita de nuances e cortes claros. É uma descoberta contínua, onde a fronteira entre o que se vê e o que permanece escondido convida o espectador a preencher os espaços vazios, a imaginar o que a escuridão esconde. Dessa forma, o corpo se revela aos poucos, mas nunca completamente.
Nasci em 16/08/1995 na Itália, Abruzzo para ser mais preciso. Minha paixão pela arte é algo que me acompanha desde criança. Desde cedo o desenho tem sido uma forma natural de me expressar, ainda que, como muitas vezes acontece, o curso que inicialmente realizei nada tenha a ver com tudo isto. Mesmo assim, nunca deixei de cultivar esse meu lado criativo. Com o passar dos anos, essa veia artística também evoluiu comigo, levando-me a explorar o mundo da tatuagem. Mas logo percebi que isso não estava me dando a satisfação certa. A música também me acompanha há muitos anos, muito provavelmente, sempre ditada por esta forte pulsão artística que senti e sinto ainda hoje. Estudei piano, edição digital, mixagem e masterização (que caracterizam o lado estético do resultado final de uma trilha de áudio). Ao mesmo tempo, outra grande paixão que sempre fez parte da minha vida é o cinema. Desde pequeno sou fascinado por tudo relacionado a imagens em movimento, sons, músicas, cores. Com o passar do tempo, percebi que o cinema me marcou tanto justamente pela combinação desses elementos visuais e emocionais, que aos poucos me aproximaram da fotografia. Percebi que tinha uma sensibilidade particular na captação de detalhes visuais e a partir daí o passo para a fotografia foi natural. Minhas experiências anteriores trouxeram a fotografia para o mundo digital e vice-versa. Hoje dedico muito tempo a experimentar novas tecnologias aplicadas ao mundo e instrumentos analógicos.