Ano de criação | 2020 |
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Dimensões | 48 L × 65 A × 0.1 P cm |
Tipos de arte | pintura |
Estilo | figurativismo |
Gênero | nu artístico |
Materiais | acrilo, papel |
Método de embalagem | tubo |
Neste trabalho fascinante, a artista Anyck Alvarez Kerloch explora a tensão e o contraste entre a pele nua da modelo e o terno azul profundo. A escolha do azul profundo do traje não só realça a brancura da pele, mas também cria sombras intrigantes, acrescentando uma dimensão sutil ao nude. A composição cuidada e o uso eficaz da cor refletem um estudo profundo de como a moda e o corpo humano podem coexistir em harmonia visual. Esta pintura não captura apenas uma figura, mas também a interação dinâmica entre tecido e pele, elevando a percepção do vestuário masculino a um novo nível artístico.
Eu trabalho em várias peças ao mesmo tempo. Quando fico preso em um, quando vejo que algo não está funcionando ou falta algo, mas não consigo descobrir o que é, deixo-o descansar por um tempo (alguns dias, algumas semanas ou talvez meses) e passar para outro. Quando eu voltar para essas pinturas rebaixadas, posso ter sorte e encontrar uma maneira de fazê-las funcionar. e outras vezes eles só precisam ser descartados. Eu não os jogo fora porque acho que muitos podem ser usados como base ou fundo para uma nova pintura. O antigo é então integrado no novo trabalho. Considero-me sobretudo um pintor figurativo mas sinto a necessidade de deambular para o abstracto e costumo recorrer à técnica do desenho para isso. O processo é o que mais gosto, principalmente no começo quando não há nada a perder ou bem no final quando o trabalho é tão ruim que também não há absolutamente nada a perder. Às vezes, sou abençoado com uma sessão de fluxo livre e saio do estúdio me sentindo ótimo. Outras vezes, há dias seguidos em que nada parece dar certo, mas no final sempre consigo algo dessas sessões dolorosas. Eles me empurram para ir mais longe. No início meu assunto principal eram as pessoas, mas ultimamente tenho vagado por lugares que não me interessavam tanto ou pelos quais descobri que tinha preconceito. Como pintar flores, por exemplo. Sempre adorei flores, mas nunca pensei em pintá-las. Agora tornou-se um assunto favorito e considero-os um grande desafio. São uma das coisas mais difíceis de pintar para mim, sua qualidade efêmera e delicadeza. As imagens que uso são recuperadas de várias fontes: no meu entorno imediato, também de fotos que tiro de objetos, cenas, paisagens e pessoas, ou apenas imagens que faço em minha mente ou a combinação de todas. Outra grande fonte de imagens são revistas e internet. Porém admito que não há nada como pintar os sujeitos ao vivo, sejam objetos ou pessoas a sensação é diferente.