O fim da viagem

Pavel Korzukhin, Rússia

O estilo dos meus trabalhos pode ser descrito como realismo místico decorativo com elementos de neo-romantismo. Eu uso papelão, tela, madeira e papel como superfícies para meus trabalhos. Independentemente de ser pintura ou grafismo, utilizo tintas acrílicas e a óleo, esmaltes decorativos, lápis e pastéis. Crio esse tipo de arte porque sinto minha vocação nesta atividade. Não posso deixar de ser criativo. Tenho feito isso quase todos os dias durante toda a minha vida. Criar obras de arte é a principal atividade da minha vida. A inspiração vem até mim ao contemplar algo belo, harmonioso, significativo. Pode ser qualquer obra de arte, escultura, arquitetura, música, cinema, literatura, passeios em parques ou na natureza. Também pode ser uma meditação profunda ou experiência religiosa. Gosto de uma quantidade tão grande de artistas completamente diferentes, desde o Paleolítico até os dias de hoje, que uma lista deles ocuparia muito espaço aqui. Além disso, com o tempo, meus gostos mudam e o que gostei e admirei recentemente pode de repente parar de admirar e vice-versa. Em suma, em ordem cronológica: afrescos rupestres de Lascaux e Altamira, Grécia Antiga, Mesopotâmia, um pouco da arte étnica da África, a Idade Média europeia, o início do Renascimento italiano, flamengos, holandeses e alemães dos séculos XIV-XVII, ars nouveau, art déco, Picasso, Klee, Miro, expressionismo alemão, vanguarda russa do século XX, Pollock, Basquiat, Haring... :) Sempre trabalhei e pretendo continuar trabalhando, criando cada vez mais novas obras de arte: pinturas de interiores, pinturas, grafismo, escultura, painel em relevo O que me levou à carreira de artista foi a constatação de que, além da criatividade literária, o desenho e a pintura são as melhores coisas que posso fazer. No futuro, vejo-me como um mestre reconhecido internacionalmente, um participante de pleno direito no movimento da história da arte mundial. Na verdade, já estou. É que poucas pessoas sabem sobre mim ainda. Às vezes demora um pouco para que as pessoas reconheçam algo novo e valioso como algo novo e valioso.