Ano de criação | 2017 |
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Dimensões | 40 L × 50 A × 0.1 P cm |
Tipos de arte | pintura |
Estilo | figurativismo |
Gênero | retrato |
Materiais | aquarela, papel |
A cor para dar nova vida e tornar de alguma forma contemporâneos os artistas mais famosos do passado, este é basicamente o meu objetivo, tentar dar a conhecer às novas gerações todas aquelas pessoas que enriqueceram o património artístico e cultural da humanidade. Quis escolher a aguarela para a realização desta série de retratos, porque é uma das técnicas que mais gosto, sobretudo pela capacidade que tem de dar frescura e modernidade a cada tema que executa. Atualmente ainda estou a trabalhar na produção de novos trabalhos, ainda não terminei este projeto, pelo que é provável no futuro a oportunidade de expandir e mudar o tema da ideia.
Nasci e cresci na Sicília e atualmente moro na Sérvia. Comecei desde criança a mostrar interesse pelo desenho, minha propensão para a arte nasceu instintivamente. Eu me formei no ensino médio de artes e depois continuei meus estudos artísticos na academia de belas artes. Na minha arte há uma busca interior e ao mesmo tempo uma concentração pelo aspecto visual da obra, por uma harmonia do todo. Em geral diferentes correntes artísticas me influenciam, Impressionismo por sua concentração em sensações e percepções visuais ao invés do assunto, Classicismo pela tendência à beleza expressa através da harmonia e equilíbrio, eu gosto do Abstracionismo porque é libertador, baseado exclusivamente na linguagem autônoma das formas, cores e linhas, aliás por alguns aspectos também me interesso pela arte conceitual em que os conceitos e ideias prevalecem sobre o resultado estético. Normalmente o que me inspira está mais relacionado com o momento e com o estado de espírito ligado, pode ser uma sensação associada ao pensamento visual, trabalho quase sempre imaginando primeiro na minha cabeça qual será o produto final, é esta interligação entre a estética visual e o imaginário que minha arte se baseia. Amo muito fazer retratos, principalmente de pessoas desaparecidas que tiveram um papel importante nas artes, no cinema, na música, gosto de trazê-los de volta à memória e torná-los sempre vivos na consciência de todos através do uso de cores, porque acho que a mistura de cores, tanto quentes quanto frias, sempre desperta e mexe com emoções em todos nós. O que é predominantemente importante para mim é transmitir emoções positivas, quem olha para as minhas obras deve sentir prazer, rompendo temporariamente com o peso da realidade. Minha opinião pessoal é que a arte deve agradar aos olhos e à alma.